domingo, 7 de outubro de 2012

Uma Amarga Confissão

 

 
            Confesso que ao vasculhar textos sobre o aborto  fiquei sensibilizada com a confissão de uma mulher desaventurada que, com a expulsão de seu filhinho, atraiu para sua vida grande sofrimento em razão do remorso inevitável. Um alerta para todos nós sobre as consequências terríveis do tresloucado ato. Segue o relato:
"Sou mulher como você o é e o desconhecimento das leis da vida, me levou a cometer um dos erros mais desgraçados que uma mulher pode cometer. Hoje assim o compreendo.
Quando os conhecimentos que a ciência proporciona vieram trazer a luz em minha vida, horrorizei-me comigo mesma; acabei de dar conta de que não me haviam informado com a verdade, quando me disseram que somente um conjunto de células seria extirpado, sem que tivesse nenhuma conseqüência, nem material nem psíquica, no curso da vida. Como diz bem o adágio popular! "Olhos que não vêem, coração que não sente"... Os olhos do meu entendimento não viam a vida que se agitava em meu ser e por isso a desprezei.
Hoje não posso deixar de pensar... Quando vejo uma criança pequena, o coração se me estremece ante tão nefasta recordação.
Por isto que lhe confesso e que tão caro é em minha vida, lhe digo:
— Jamais se apresse a tomar uma decisão como a que eu tomei, porque não a esquecerá nunca, por muitos anos que lhe conceda a vida e quando chegue a ouvir o pranto de uma criança, este a sacudirá desde as entranhas até ao coração, como me acontece hoje.
Queira Deus que esta minha amarga experiência a contenha em uma situação semelhante; perdoe por não assinar meu nome..., não o poderia fazer."
 

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